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Quatro-Quatro-Dois


Terça-feira, 09.10.12

Uma semana positiva

A última semana trouxe dois jogos importantes para o meu Porto e que, felizmente, resultaram em duas vitórias. Primeiro, para a Liga dos Campeões, contra o novo-rico PSG, e, depois, contra o antigo grande sporting (perdoem-me os sportinguistas, mas, a nível de resultados, o sporting não é merecedor do título de "grande").

Quarta-feira, à hora dos campeões, o Dragão recebeu o PSG de Ibrahimovic, Pastore, Thiago Silva, Lavezzi e companhia, para um jogo que punha frente-a-frente os dois grandes candidatos ao primeiro lugar do grupo. Para mim, o grande ponto de interesse prendia-se com a resposta da equipa perante o primeiro grande jogo sem Hulk que, até aqui, era o nosso grande desequilibrador e, não raras vezes, carregava a equipa às costas. Contudo, a equipa esteve à altura dos acontecimentos, não acusou a ausência do agora jogador do Zenit e venceu com toda a justiça um PSG que pouco arriscou, apesar de ter tido duas boas oportunidades para inaugurar o marcador, ainda na primeira parte. Já perto do final, James Rodriguez, que cada vez mais assume o papel de grande figura da equipa, decidiu o jogo com um golo revestido de classe pura. Agora, com seis pontos nas duas primeiras jornadas, o Porto tem tudo para seguir em frente para os oitavos-de-final da mais importante competição da UEFA. Seria ainda importante assegurar o primeiro lugar do grupo, o que nos daria mais hipóteses de evitar, logo na primeira ronda da fase a eliminar, um tubarão como Real Madrid ou Barcelona. 

Quatro dias depois, numa hora estúpida (jogar num Domingo, às 20:45, obriga os adeptos que viajam de Lisboa - portistas ou sportinguistas - a chegarem a casa a poucas horas da hora do trabalho ou das aulas), Porto e sporting enfrentaram-se para um clássico, que, à partida, era quase consensualmente considerado desnivelado, já que um Porto moralizado por uma importante vitória europeia recebia um sporting destroçado por uma humilhante derrota perante um clube húngaro totalmente desconhecido, o que levou mesmo ao despedimento do seu treinador. Ora, o resultado foi um jogo fraco, já que, de um lado, tivemos um sporting muito faltoso e pouco disposto a contestar a vitória portista e um Porto algo displicente, talvez um pouco cansado e que jogou q.b. para derrotar o seu rival. No final do jogo, assistimos às habituais queixas e lamúrias em relação à arbitragem por parte dos jogadores e dirigentes de alvalade. Trata-se, como já se sabe, da velha táctica de sacudir a água do capote e responsabilizar os àrbitros por falhas e competências próprias. Por estas e por outras é que o sporting vai firme e confiante em direcção ao abismo, mas isso já são contas de outro rosário.

No rescaldo da semana que passou, e que foi muito positiva para nós, falta ainda destacar o bom ambiente que se viveu no Dragão em ambos os jogos. Apesar de as assistências terem ficado aquém do esperado (a crise, que se sente com especial incidência no Norte, não perdoa), o público azul e branco foi indefectível no apoio à sua equipa, ao mesmo tempo que criou um clima adverso para os seus opositores e de pressão para a arbitragem. Nos jogos da Liga dos Campeões, já é normal que o anfiteatro do Dragão se transcenda, mas, nos últimos anos, em jogos contra o sporting, assisti a uma certa acomodação dos adeptos portistas, que cada vez sentem de forma menos fervorosa esta rivalidade. Mas, desta vez, senti o público do Dragão mais motivado e mais disposto a empurrar a sua equipa para a vitória, o que só pode ser encarado como uma óptima notícia.

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rematado por Johnny às 15:20



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